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Iniciativa promove o afroempreendedorismo do DF

A 2ª edição do Projeto Senhoras do Mercado estimula o afroempreendedorismo e a busca de caminhos de liberdade para mulheres negras. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), no espaço Cidadania Criativa. O objetivo é receber empresárias pretas e pardas para fomentar o setor e dar visibilidade a esse público. Os trabalhos ficam expostos até 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, de 9h às 17h.

O local fica na Galeria dos Estados, situado nas passagens subterrâneas que unem o Setor Comercial Sul (SCS) com o Setor Bancário Sul (SBS). A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), da Sejus, é responsável pela administração do espaço, com objetivo de apoiar ações em prol da defesa dos direitos humanos, igualdade racial, entre outras.

A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, frisa que a iniciativa cria oportunidades para garantir o protagonismo da mulher negra. “Desenvolvemos projetos para fomentar e divulgar o trabalho de empreendedoras negras. É dar espaço para compartilhar experiências, desafios e histórias de superação”, destaca.

O Senhoras do Mercado deste ano começou justamente nesta terça-feira, 25 de julho, por ser o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana, Caribenha e da Diáspora e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data representa um marco histórico, já que na ocasião – 1992 – ocorreu o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas. Na oportunidade também foi criada a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas.

A data também faz alusão ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído por meio da Lei nº 12.987/2014. Ela ficou conhecida como Rainha Tereza, uma líder quilombola do século XVIII, que lutou pelos direitos das mulheres e negros.

Seminário

Nesta terça-feira (25), a Sejus promoveu um seminário sobre Afroempreendedorismo, empoderamento feminino e racismo estrutural, no auditório do Instituto de Pesquisas e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

O evento contou com a participação de diversos coletivos de mulheres negras e empreendedoras, entre eles o Instituto Rede Mulheres e Coletivo Mulheres de Axé e outras mulheres pertencentes à cultura afro.

*Com informações da Sejus-DF

Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno