Os estudantes do Itapoã não precisarão mais se deslocar até outra cidade para terem acesso ao ensino. O Governo do Distrito Federal vai construir, este ano, uma escola classe na cidade. Com investimentos da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) que totalizam R$ 9,5 milhões e com o projeto da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a instituição beneficiará cerca de 1,6 mil alunos.
A estrutura será composta por três pavimentos com 23 salas de aula. A infraestrutura também conta com espaços multiuso, biblioteca, laboratório, auditório, refeitório, parque, banheiros e quadra poliesportiva, entre outros.
1,6 milNúmero de estudantes a serem beneficiados com a construção da escola classe no Itapoã
Proposta modificada
Segundo o diretor de Edificações da Novacap, Francisco Ramos, os recursos para a obra estavam parados desde 2014. “Ano passado, criamos um grupo de trabalho para tirar o projeto do papel”, conta. “Fizemos algumas modificações na proposta inicial, e agora a construção está na fase de licitação.”
Em 2014, a SEE solicitou a construção de escolas classe. Por meio da Terracap, foi elaborado um projeto com a meta de aproveitar a estrutura metálica do Estádio Nacional Mané Garrincha. “Na proposta final, verificou-se que as peças poderiam ter outra finalidade e que poderíamos voltar para um sistema convencional com redução de custo”, lembra Francisco Ramos.
Novas perspectivas
De acordo com o diretor, a previsão é licitar mais dois centros de ensino, um no Recanto das Emas e outro em Samambaia. As duas escolas terão a mesma estrutura da que será construída no Itapoã. Juntas, atenderão cerca de 3,2 mil estudantes.
“A ideia é desafogar as filas de espera, apesar de a demanda sempre ser crescente”, aponta o subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional da Secretaria de Educação (SEE), Cláudio Nelson Brandão.
Ele destaca que a pasta também busca parcerias com a iniciativa privada para trazer investimentos aos colégios da rede pública. “O sonho de qualquer gestor é atender à necessidade da população”, avalia. “Estamos na fase de estudos, mas em vários estados do Brasil a iniciativa privada tem sido muito importante para manter escolas”.
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA