“Minha vontade é de fazer uma nova licitação”, declarou o governador Ronaldo Caiado nesta sexta-feira (20/12) em entrevista à TV Serra Dourada sobre a concessão da Enel em Goiás. O governador fez um balanço de um ano à frente do Governo de Goiás e respondeu questionamentos feitos por Jordevá Rosa e Flávia Moreno. Entre eles estava o assunto da crise energética que afeta todo o Estado.
“Já estou avaliando outras distribuidoras de energia elétrica do País, para ver onde tem os melhores serviços”, disse. O governador reiterou que o desenvolvimento econômico do Estado está travado pela falta de investimentos em infraestrutura. “Hoje não temos expansão de emprego nem instalação de indústrias por falta de energia”, afirmou.
Ronaldo Caiado ainda deu um panorama sobre a Segurança Pública de Goiás, que alcançou resultados expressivos mesmo sem aumento do efetivo e de viaturas. “Nós avançamos enormemente, passamos a ter um ponto positivo. Esse ano houve mais de cinco tentativas de Novo Cangaço, só que todas foram antecipadas, quer dizer, deixou de acontecer”, e continuou: “Foram 56 toneladas de drogas apreendidas e 172 quadrilhas desarticuladas”.
Além disso, a regionalização da saúde já caminha a passos largos, com a abertura, só em 2019, de 55 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no interior do Estado. Dentro do assunto, o governador relembrou os convênios realizados com diversas unidades de saúde, como as Santas Casas de Goiânia e de Anápolis; o Hospital Padre Tiago, em Jataí; e o Hospital São Pedro de Alcântara, na cidade de Goiás.
Para 2020 já está prevista a inauguração da Policlínica de Posse, que será a maior unidade entre todas as policlínicas do Estado. A regional de Posse contará com aproximadamente 15 especialidades médicas, cirurgias de um dia, atendimentos de rotina, entre outros. “As pessoas do nordeste goiano imaginam que isso é uma ficção porque algumas andam até 800 quilômetros para serem atendidas, porque não tem nenhum acesso à saúde e nunca teve na região”, pontuou.
Na educação, o governo avançou na oferta de vagas, principalmente para estudantes do Entorno do Distrito Federal. A meta é de que o ano letivo de 2020 seja iniciado sem o quarto turno, também chamado de turno da fome, que tanto prejudicava o aprendizado dos alunos com a redução de carga horária e aulas durante o horário de almoço.
“Só nesta semana, eu assinei R$ 27 milhões para poder reformar as escolas públicas de Goiás, que estão caindo aos pedaços, [falta] teto e tudo mais. Então, nosso trabalho tem sido em torno de valorizar e melhorar a educação no Estado, que é fundamental”, concluiu. A Operação Metástase, da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), as finanças do Ipasgo, o abastecimento de água em Goiânia e Região Metropolitana e projetos de lei em votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) também entraram na pauta.
Secretaria de Estado – Governo de Goiás