A Justiça afastou o prefeito de Luziânia, Cristóvão Vaz Tormin (PSD), das funções públicas por 120 dias. Durante esse período, a vice-prefeita, Edna Aparecida Alves da Silveira, vai assumir o cargo. Ele foi denunciado por importunação sexual contra uma servidora do município.
O G1 tenta contato desde as 10h40 por mensagem de texto e telefone com a assessoria de imprensa da prefeitura e com o prefeito afastado, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
A decisão foi expedida no dia 19 de fevereiro, mas cumprida nesta sexta-feira (21), por volta de 9h. A prefeita interina decretou ponto facultativo para que pudesse se inteirar da situação. Ela conta que foi pega de surpresa com a decisão judicial.
No documento consta que, durante o afastamento, o prefeito afastado continuará recebendo o salário normalmente.
Assédio
Várias mulheres denunciaram assédios sofridos pelo prefeito. Uma delas disse que vítima em três situações diferentes, sempre quando tentava discutir uma gratificação com o político.
Em sua denúncia, a servidora disse que o primeiro caso aconteceu em 2016. Na ocasião, narra que entrou em seu gabinete para discutir sobre uma gratificação quando o prefeito “abraçou-a e beijou-a na boca, tocou em seus seios”.
Já em 2017, após procurar Tormin pelo mesmo motivo, alegou que ele trancou as portas e “segurou-a e abraçou-a para beijá-la, dizendo “se você sair comigo eu te dou a gratificação”. No entanto, a mulher alega que recusou as investidas.
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