O Ministério da Saúde, em parceria com os Estados e municípios, iniciou diversas ações com foco na imunização contra o sarampo. O órgão federal recomenda que as crianças de 6 meses a 1 ano de idade, que irão se deslocar para municípios com surto ativo da doença – nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia – sejam imunizadas. A medida deve ser mantida até 90 dias após a confirmação do último caso de sarampo. A população entre 15 e 29 anos também deve ser imunizada.
O infectologista do Laboratório Exame, que integra a Dasa – líder brasileira em medicina diagnóstica –, Alberto Chebabo, esclarece que a vacina é a maneira mais eficaz de prevenção. “O recomendado é que sejam administradas duas doses da vacina contra o sarampo para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para indivíduos entre 30 e 49 anos”.
O especialista destaca que a vacina Tríplice-Viral (sarampo, caxumba e rubéola) pode ser administrada em crianças a partir dos 12 meses, e em adolescentes e adultos de qualquer idade, em duas doses, com intervalo de um a dois meses. Já a Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) pode ser aplicada em crianças de 12 meses a 12 anos de idade. “O recomendado é que sejam administradas duas doses da vacina contra o sarampo para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para indivíduos entre 30 e 49 anos, caso não tenham se vacinado ou não saibam o seu histórico de vacinação previa”, explica.
Chebabo ressalta que é necessário estar atento às contraindicações da vacina. “Gestantes, crianças menores de 6 meses, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação e com histórico de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou que tenha sensibilidade a algum dos componentes presentes não devem ser imunizados”, completa.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, nessa terça-feira (20), três casos de sarampo. A pasta estava investigando a doença desde 9 de agosto, quando foram coletadas amostras dos pacientes. A confirmação foi feita em conjunto com a equipe do Ministério da Saúde, com base nos resultados sorológicos preliminares e sintomas apresentados. A Saúde investiga, ainda, outros cinco casos da doença.
Sintomas e tratamento
O primeiro sintoma é febre alta, normalmente acompanhada de conjuntivite e tosse. Depois aparecem manchas pelo corpo, começando atrás das orelhas e se espalhando pela face e, posteriormente, pelo resto do corpo. Em casos mais graves, podem surgir infecções respiratórias e encefalites.
Chebabo esclarece que o tratamento é sintomático. “Devem ser prescritos medicamentos para febre, dor e, se houver infecção bacteriana, o paciente deve iniciar o uso de antibióticos, de acordo com a recomendação do médico que atende ao paciente”, finaliza.
Cobertura vacinal
De janeiro a junho deste ano, o Distrito Federal chegou a 84,4% de cobertura vacinal com a Tríplice-Viral e 83% com a vacina Tetraviral.
Sobre o Laboratório Exame
Centro diagnóstico referência no Distrito Federal, o Laboratório Exame– que integra a Dasa – oferece mais de 3 mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem, com os equipamentos mais avançados do País. Com tradição de quase 60 anos na região, o completo portfólio disponibiliza ainda testes de medicina genética – por meio da GeneOne, laboratório de genômica da Dasa –, além de patologia clínica digital e vacinas. O Laboratório Exame possui 62 unidades distribuídas em todas as regiões do DF e para garantir acesso à saúde de qualidade, atende ampla rede de convênios, além de oferecer tabela popular para pessoas que não têm plano de saúde, e condições especiais de pagamento. Outra facilidade é o atendimento domiciliar gratuito.
Mais informações em www.laboratorioexame.com.br.