Após 11 meses de trabalho intenso em meio à pandemia, a construção para erguer a segunda Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia está deixando para trás o cenário de canteiro de obras e ganhando o visual de uma estrutura praticamente pronta para ser entregue. Com 87% de conclusão, o espaço administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) está recebendo os últimos acabamentos, inspecionados nesta sexta-feira (9) pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Acompanhado do secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, do diretor-presidente do instituto, Gilberto Occhi, e de outras autoridades, o governador fez questão de verificar cada detalhe dos 1,2 mil metros quadrados de área construída, onde já foi finalizado piso, revestimento, e até mesmo foram instalados aparelhos de ar condicionado. Agora, faltam finalizar detalhes como pintura, luminárias e urbanização externa.
“Essa UPA é muito importante para atender Ceilândia, que é uma região administrativa que tem uma grande densidade demográfica”, disse o chefe do Executivo. “A nossa expectativa é de que, em meados de junho, ela esteja totalmente equipada e com profissionais contratados para que possamos iniciar o funcionamento”, ressaltou Occhi.
Sete UPAs
O Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ao custo estimado de R$ 46 milhões, incluindo equipamentos, repassados pela Secretaria de Saúde. A meta do governo é entregar as sete ainda em 2021.
De acordo com o último levantamento feito no início de março, a UPA do Paranoá está em 73%, a do Riacho Fundo II chegou a 64,5%, a de Brazlândia está em 52% e a do Gama, 51%. Há ainda Planaltina com 48% e Vicente Pires com 35%. Com as novas estruturas, a população terá 13 UPAs ao todo no DF.
Estrutura
As novas unidades têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos). As unidades atenderão urgência e emergência e cada uma contará com dois leitos de UTI, seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Elas vão oferecer exames laboratoriais de urgência e raio-x. Somadas, as novas unidades terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento.
As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação.
UPAs existentes
Atualmente a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com seis UPAs que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, no Núcleo Bandeirante, no Recanto das Emas, em Samambaia, em São Sebastião e em Sobradinho.
Texto: Ailane Silva