As obras dos três novos hospitais de campanha, que o Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo, completaram sete dias nesta sexta-feira (2). Mesmo com o feriado da Semana Santa, os trabalhos prosseguem em ritmo acelerado e sem interrupções. Com a conclusão prevista para os próximos 13 dias, as estruturas vão reforçar o atendimento contra o coronavírus (covid-19) com 100 leitos cada.
A unidade mais avançada é a de Ceilândia, localizada na Escola Parque Anísio Teixeira. Por lá, os serviços atingiram 40% do total a ser construído. A estrutura montada no Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Plano Piloto; e a do Bezerrão, no Gama, estão com 35% cada.
Em todas as três unidades a cobertura está completa. As partes de estrutura metálica, piso elevado e instalações hidráulicas e hidrossanitárias também avançaram ao longo da semana.
Em Ceilândia, além da cobertura, 55 trabalhadores da obra também finalizaram o piso elevado e a estrutura metálica. A unidade está sendo construídas pela empresa DMDL Montagens de Stands Ltda, vencedora do pregão com o valor de R$ 6.597.500.
No Autódromo Nelson Piquet há 67 profissionais atuando de forma ininterrupta. Eles concluíram a cobertura, as estruturas metálicas e os portões para veículos e ambulâncias. Nesta sexta-feira (2), os serviços foram concentrados nas instalações hidráulicas.
Esta estrutura também está sendo construída pela DMDL Montagens de Stands Ltda, que após licitação, foi contratada pelo mesmo valor das instalações em Ceilândia.
No estádio do Bezerrão, no Gama, a cobertura e as estruturas metálicas e elétricas foram concluídas. Neste hospital, os 44 trabalhadores se debruçam nas instalações hidráulicas. A unidade é feita pela Paleta Engenharia e Construções Ltda, que venceu pregão eletrônico e foi contratada ao custo de R$ 6.875.000.
Gestão dos novos hospitais
A construção dos hospitais de campanha está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a gestão dos hospitais será feita pela Secretaria de Saúde, que lançou edital na quarta-feira (30) passada equipar as três unidades. O contrato terá duração de 180 dias e caberá à contratada além da gestão integrada dos 300 leitos hospitalares com suporte ventilatório pulmonar e terapia renal substitutiva beira-leito.
O contrato também prevê que a empresa contratada forneça manutenção e insumos necessários ao funcionamento dos equipamentos (incluindo computadores e impressoras) e atendimento dos pacientes (medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização de equipamentos e materiais, além de alimentação, nutrição enteral e parenteral).
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON