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OUTUBRO ROSA: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE MAMA

Estima-se que no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama devem surgir ainda em 2021. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA).  Afetando em sua absoluta maioria mulheres (99%), o volume corresponde a 11,7% de todos os diagnósticos de câncer no mundo. Os homens representam apenas 1% dos casos. O mês de outubro é marcado pela campanha de conscientização do câncer de mama.

De acordo com o mastologista da Oncoclínicas Brasília, Rodrigo Pepe, o câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. O médico explica que não há apenas uma causa, a idade é um dos fatores de risco. “É importante reforçar que a maior parte dos casos acontece depois dos 50 anos. Em cada cinco mulheres, quatro desenvolvem o câncer de mama após completar 50 anos. Quem tem parentes com câncer de mama e ovário também precisam redobrar os cuidados com os exames de rotina, já que hereditariedade é outro fator de risco importante”, explica o médico.

 

Mudar os hábitos pode fazer a diferença. O especialista explica que obesidade, sedentarismo, uso de bebidas alcóolicas, tabagismo e exposição frequente a radiações ionizantes para tratamento (radioterapia) ou exames diagnósticos (tomografia, Raios-X, mamografia, etc) também são fatores de risco para a doença. “Primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30anos, menopausa depois dos 55 anos, uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona), fazer reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos, também aumentam o risco de desenvolver câncer de mama”, afirma o mastologista da Oncoclínicas Brasília.

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, como um nódulo (na mama, axila ou no pescoço), pele avermelhada, alterações no mamilo ou saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. “O nódulo é a principal manifestação da doença. Sempre orientamos nossas pacientes para que façam o autoexame, além da mamografia anualmente. Qualquer tipo de alteração na mama precisa ser levada em consideração”, orienta o médico.

A mamografia deve ser realizada anualmente por todas as mulheres acima dos 40 anos e a decisão por adiar ou não esse exame só deve ser tomada mediante o aconselhamento médico.

Segundo o mastologista, o tratamento do câncer de mama depende do tipo de tumor e do estágio da doença. “Pode incluir cirurgia, que já evoluíram muito, a possibilidade de reconstrução de mama hoje é bem alta. Além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. É importante que a mulher saiba que o câncer de mama pode ser curado. Quanto mais cedo ele for detectado, maior é o potencial de cura. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver no estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%, por isso é tão importante fazer o acompanhamento anual com o seu médico”, finaliza Dr. Rodrigo Pepe.

 

Pandemia X câncer de mama

Especialistas alertam que durante a pandemia causada pela Covid-19 dados iniciais indicam que ao menos 70 mil brasileiros deixaram de receber seus diagnósticos em 2020 por não terem realizado exames de rotina essenciais, considerando análise feita pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). Por isso, o Outubro Rosa ganha ainda mais relevância no reforço da mensagem sobre a importância do diagnóstico do câncer em fase inicial.

“Infelizmente a Covid-19 trouxe um prejuízo bastante grande em relação aos tratamentos oncológicos como um todo. A procura por mamografia que é o principal exame para identificação de tumores de mama caiu muito em 2020. Uma stimativa foi feita pela Fundação do Câncer, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indica que houve uma queda de 84% na procura pela mamografia em comparação ao mesmo período do ano anterior. Então o que a gente espera para os próximos anos pos pandemia é um atraso no diagnóstico e isso leva a um diagnóstico de doenças mais avançadas e mais difíceis de tratar”, afirma a oncologista da Oncoclinicas Brasília, Gabrielle Scattolin.

 

A médica ainda afirma que o aumento do estresse, do consumo de álcool e do sedentarismo aumentaram os fatores de risco para o câncer de mama e que tudo isso pode estar relacionado a pandemia.

SOBRE ONCOCLÍNICAS  

 Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 12 estados brasileiros além do Distrito Federal. Atualmente, conta com 70 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado em linha com o que há de mais avançado em assistência integrada, atualização científica e foco na segurança e no conforto do paciente.

Seu corpo clínico é composto por mais de 1500 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Em Brasília a Oncoclínicas é representada através das suas clínicas Aliança e Oncovida, ao todo somos 06 unidades disponíveis para consultas e tratamentos, localizadas em Águas Claras, Asa Sul, Asa Norte e Gama.

Para mais informações acesse nossos canais de atendimento:

grupooncoclinicas.com

 

Central de Atendimento – Aliança

(61) 3326 2000

 

Central de Atendimento – Oncovida

(61) 3027 6200