A 3ª edição da Ação de Plantio de Mudas em Santa Maria já tem datas marcadas: será neste sábado (10), no Ribeirão Santa Maria, e na quarta-feira (14), no parque ecológico da cidade. O evento é realizado pela administração regional, em parceria com o Instituto Brasília Ambiental e a organização sem fins lucrativos Serviço de Paz, Justiça e Não Violência do Pedregal (Serpajus).
Cerca de 300 mudas nativas do Cerrado estão prontas para serem plantadas nos dias 10 e 14 de dezembro
A participação é livre e indicada para todas as idades. O plantio começa às 8h30 no sábado e às 14h30 na quarta. É recomendado o uso de protetor solar, chapéu ou boné, calça e tênis, e que cada morador leve a própria garrafinha de água.
“É um evento em que temos a alegria de dizer que é bem aderido pela comunidade e, neste ano, teremos também a presença de alunos de escolas públicas. Estamos preservando o meio ambiente e preparando um futuro melhor para nós mesmos, com mais qualidade de vida e saúde”, afirma a administradora de Santa Maria, Marileide Romão.
Segundo a coordenadora da Serpajus, Rosário Ribeiro, o plantio anual de árvores na região administrativa ocorre desde os anos 2000 na nascente do Ribeirão de Santa Maria, com o objetivo de reflorestar a área. Em 2020, surgiu a parceria com a gestão local para aumentar a mobilização da população; o resultado foi a reunião de cerca de 100 pessoas nas duas edições (2020 e 2021), com o plantio de mais de 200 mudas.
Para este ano, cerca de 300 mudas nativas do Cerrado estão prontas para o cultivo. “Duzentas mudas são de jatobá, uma espécie adequada para as beiras de rio. Se não conseguirmos plantar tudo nos primeiros encontros, realizaremos outros em janeiro para aproveitar o período chuvoso”, comenta Romão.
A diretora regional de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Andryelle Castro, explica que a ação será acompanhada por técnicos do órgão. “Após a solicitação da ação no parque, a administração recebeu orientações sobre o cultivo correto, como a ordem de não plantar espécies exóticas ou invasoras para que a biodiversidade não seja prejudicada. Agora, nossos profissionais vão auxiliar o cultivo da forma adequada”, aponta ela.
As mudas foram doadas pela Serpajus e pela Novacap. Os leitos para as árvores já foram fundados na nascente do ribeirão pela organização sem fins lucrativos e por servidores e reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), lotados na administração regional.
Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes