Organizado pelo DER-DF, 3º Passeio Motociclístico faz parte do calendário do Maio Amarelo 2018
Com o objetivo de incentivar a segurança no trânsito, cerca de mil pilotos de moto passaram em carreata pelo Eixo Monumental na 3ª edição do Passeio Motociclístico, parte do calendário do Maio Amarelo 2018.
Junto com a Polícia Militar do DF e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o DER-DF fez a escolta dos condutores com 80 agentes. Eles fecharam as vias para a passagem do comboio desde as 20h30, quando saíram do Estádio Mané Garrincha.Os números foram estimados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), que organizou o evento.
A caravana saiu em direção ao retorno situado entre o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas. De lá, seguiu até o Congresso Nacional e a Ponte JK. No primeiro trevo depois da estrutura, os pilotos retornaram para o estádio.
O Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia
O Detran distribuiu laços amarelos para os motociclistas colocarem nos capacetes como lembrança do Maio Amarelo, símbolo da campanha pela paz no trânsito.
O departamento também entregou panfletos educativos sobre os bolsões de motos, espaços destinados aos veículos de duas rodas próximos a semáforos para diminuir gargalos.
Nós Somos o Trânsito, tema do Maio Amarelo
A 8ª edição da campanha Maio Amarelo tem como tema Nós Somos o Trânsito. A intenção é manter o diálogo entre o poder público e a sociedade e incentivar a paz nas ruas.
No Brasil, as ações são organizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pela Polícia Rodoviária Federal. Em Brasília, assumem a iniciativa o DER-DF, o Detran-DF, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar.
Em apoio à campanha, monumentos públicos da capital federal, como o Palácio do Buriti, a Esplanada dos Ministérios, a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional, adotaram iluminação na cor amarela.
Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes que envolvem motocicletas, o Brasil ocupa o segundo lugar com mais mortes — cerca de sete casos a cada 100 mil habitantes — e perde apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes.