A Polícia Civil do Distrito Federalprendeu, em Santa Catarina, um grandefornecedor de esctasy. A prisão, que foi efetuada em Joinville, ajudou a desmontar um esquema de distribuição em todo o país.
Por meio da prisão do envolvido, de 29 anos, a polícia chegou a uma fábrica de drogas sintéticas, em uma chácara, com capacidade de produção de quatro mil comprimidos por hora. A estimativa é de que eram produzidos pelo menos 50 mil comprimidos por mês.
O delegado titular da Coordenação de Repressão às Drogas do DF, Luiz Henrique Dourado, explicou que as investigações começaram depois da morte de uma jovem, em uma festa eletrônica.
O dono da fábrica vendia a droga em lotes – com cotas mínimas de mil comprimidos por venda. O delegado Luiz Henrique Dourado relatou que a descoberta do laboratório surpreendeu a polícia.
Foi apreendida uma quantidade importante do princípio ativo, o MDMA, que é o que dá o efeito do ecstasy. De acordo com a polícia, o produto era sintetizado a partir de artigos de limpeza, como sabão.
Essa prisão é parte do esquema que deflagrou a operação Acarajé químico, no dia 3 de dezembro, e que terminou na detenção de um traficante, na Bahia, identificado como Wonka, que vendia drogas por meio do WhatsApp e fazia a distribuição dos produtos via postal.
A Polícia acredita que o esquema já funcionava há dois anos, já que o dono da fábrica conquistou um patrimônio razoável com casa própria, dois carros de luxo e dinheiro suficiente para bancar o aluguel da chácara onde a fábrica de drogas funcionava.