A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta segunda-feira (4/01), em Goiânia, um homem, de 28 anos, suspeito de se passar pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para aplicar golpes por meio de um aplicativo de mensagens. A detenção foi realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Estado (DERCC), no Jardim América, após investigação conjunta com a Polícia Civil do DF.
Segundo a apuração, o indivíduo detido e outros comparsas, utilizando a foto e o nome do gestor, passaram a pedir dinheiro aos contatos do político. “Através desses pedidos via mensagens no WhatsApp, a ex-esposa do governador acabou transferindo valores pecuniários que haviam sido solicitados, em nome do governador”, afirmou a delegada Sabrina Leles, titular da especializada.
Para aplicar os golpes, os suspeitos alegavam que os valores seriam a título de empréstimo, por supostos problemas na conta bancária. “O criminoso usa o argumento que não estava conseguindo acessar a conta. A ex-mulher transferiu e depois percebeu que era um golpe”, explicou. Após a denúncia, os policiais descobriram que a conta usada para receber o dinheiro do crime, seria da capital goiana e que estaria no nome do homem preso.
No momento da detenção, foram apreendidos dois cartões bancários no nome do investigado e celulares. O suspeito foi encaminhado à Dercc em Goiânia e deverá responder por estelionato. “Outras duas pessoas já foram identificadas e vamos pedir a prisão preventiva delas. Elas têm uma extensa ficha criminal por roubo e tráfico de drogas”, informou a delegada.
A titular da especializada fez ainda um alerta, já que a modalidade criminosa tem se tornado cada vez mais comum. “Já foram empreendidas diversas operações e diligências que resultaram na prisão de criminosos envolvidos nesse tipo de estelionato. No entanto, aquela pessoa que for abordada, para quem for solicitado o dinheiro, mesmo que tenha a foto e a identificação de algum familiar ou amigo, não deve atender a esse tipo de pedido, pois pode também se tornar vítima desse golpe”, concluiu.
Fonte: SSP-GO