A chegada das férias aumenta a movimentação nas estradas e nos aeroportos. De acordo com a Inframérica, o Aeroporto de Brasília deve receber cerca de 1,5 milhões de passageiros no mês de julho, entre embarques e desembarques. E antes de arrumar as malas, o viajante precisa estar atento à saúde, em especial à atualização da carteira de vacinação. É o que explica o infectologista do Laboratório Exame – que integra a Dasa, Alberto Chebabo.
“É essencial checar as vacinas necessárias para o destino, alguns locais possuem exigências específicas”, explica. Ela ressalta, ainda, a importância de uma avaliação médica antes do embarque para orientação e indicação das vacinas, com pelo menos duas semanas de antecedência, o período ideal para a produção dos anticorpos protetores. “Além disso, para as áreas onde há incidência de malária, por exemplo, doença em que a prevenção é feita por medicamentos, o médico especialista poderá indicar o kit medicamentoso, orientar quanto aos sintomas da doença e como proceder ao identificá-los”.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda que o viajante, independentemente do destino, tome as vacinas para hepatites A e B, tétano e difteria, e a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O especialista reforça a recomendação de atualizar a vacina tríplice viral antes de se deslocar para a região Norte do Brasil, após os recentes casos de ressurgimento do sarampo no País. “É recomendado duas doses de vacina contra sarampo para todos com menos de 30 anos de idade e dose única para aqueles entre 30 e 49 anos”.
É aconselhado, também, realizar a aplicação das vacinas contra meningite, poliomielite e a tríplice bacteriana acelular contra coqueluche. “A pessoa que vai viajar tanto para cidades brasileiras, quanto para o exterior, pode não estar protegida de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação. A ocasião é uma oportunidade de fazer a atualização e se resguardar”, avalia o infectologista.
Vacina contra a febre amarela
A vacina contra a febre amarela é a única obrigatória para entrada em mais de 250 países – desses, 152 exigem o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP). “É importante lembrar que para uma viagem internacional só é válida a vacinação com a dose padrão. Quem recebeu a dose fracionada terá que esperar 30 dias para tomar a dose padrão para emissão do Certificado Internacional de Vacina Febre Amarela. Para que esteja válida no dia da viagem, a aplicação da dose integral deverá ser realizada com pelo menos 10 dias de antecedência à data do deslocamento”, alerta Chebabo.
Alguns laboratórios e clínicas particulares oferecem o Certificado Internacional logo após a aplicação da vacina. O CIVP também pode ser retirado no site da Anvisa por meio de um preenchimento de formulário e apresentação da carteirinha em um dos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.
Sobre o Laboratório Exame
Centro diagnóstico referência no Distrito Federal, o Laboratório Exame– que integra a Dasa – oferece mais de 3 mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem, com os equipamentos mais avançados do País. Com tradição de quase 60 anos na região, o completo portfólio disponibiliza ainda testes de medicina genética – por meio da GeneOne, laboratório de genômica da Dasa –, além de patologia clínica digital e vacinas. O Laboratório Exame possui 62 unidades distribuídas em todas as regiões do DF e para garantir acesso à saúde de qualidade, atende ampla rede de convênios, além de oferecer tabela popular para pessoas que não têm plano de saúde, e condições especiais de pagamento. Outra facilidade é o atendimento domiciliar gratuito.
Mais informações em www.laboratorioexame.com.br.