No dia 20 de janeiro, celebra-se o Dia do Farmacêutico no Brasil. A data destaca o importante papel desses profissionais em acolher, orientar e acompanhar os pacientes durante a evolução de tratamentos. Na rede pública de saúde, os farmacêuticos ocupam diversos setores, desde a administração central, até laboratórios, farmácias, hospitais e unidades de atendimento.
Ao todo, o Governo do Distrito Federal dispõe de 963 farmacêuticos bioquímicos que prestam serviços à população do DF. Um dos pontos de atuação é no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como farmácia de alto custo. Atualmente, são três unidades distribuídas pelo DF.
Com capacidade para atender cerca de 44 mil pessoas, as farmácias de alto custo dão acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. O andamento do bom serviço ofertado nas unidades de saúde está associado ao trabalho integrado com os farmacêuticos.
“Esses profissionais são responsáveis por fazer a avaliação de processo, por realizar a dispensação dos medicamentos, além de fazer todo o cuidado farmacêutico, que é uma espécie de consulta com o paciente. Ainda há as obrigações administrativas, como receber medicamentos, catalogar no almoxarifado e controlar estoques”, afirmou Mariana Mantovani, gerente do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
A população do DF também pode contar com medicamentos fitoterápicos. Por meio da Farmácia Viva, plantas medicinais são utilizadas no tratamento dos pacientes da rede. No DF, existem duas unidades: uma em Planaltina e outra no Riacho Fundo. Ambas seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da Resolução n° 886, de 20 de abril de 2010, que estipula a realização de etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais.
Os fitoterápicos disponíveis na rede pública de saúde são padronizados pelo Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, da Anvisa, e foram definidos conforme o perfil epidemiológico do DF. A população pode retirar o medicamento gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal.
Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger