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Saúde mental materna foi tema de caminhada no Eixão

Uma caminhada no Eixão Norte promovida pela Secretaria de Saúde do DF (SEE) destacou, neste domingo (19), a campanha Maio Furta-Cor, dedicada à saúde mental das mães e instituída pelo governador Ibaneis como parte do calendário oficial de eventos do DF no ano passado. 

“É uma divulgação ampla para a sociedade desse movimento”, afirmou a representante do movimento Maio Furta-Cor em Brasília, Magali Melo. A caminhada contou com a participação da banda Insana, formada por alunos do curso de medicina da Universidade de Brasília (UnB).

A psicóloga Carolina Leão, da SES, que participou da caminhada , ressaltou: “Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível a ser acometida por problemas em um quadro de saúde mental”  | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde

Empenhadas em múltiplas atividades que vão desde a recuperação do parto até o acompanhamento do crescimento dos filhos, muitas vezes elas deixam de lado sua própria saúde – e isso tem um preço.  Uma a cada quatro mulheres, em média, tem depressão pós-parto.

“Os sintomas da exaustão materna se confundem muito com os sintomas de depressão”, afirmou a psicóloga Carolina Leão, da SES. “A própria mulher pode não perceber que está passando por um processo depressivo. Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível a ser acometida por [problemas em] um quadro de saúde mental.” 

Atendimento

Na rede pública, a prevenção e o cuidado se iniciam na unidade básica de saúde (UBS) de referência, com a realização do pré-natal. É quando são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves.

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto