Leandro Martins
Depois da repercussão do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, o governador Rodrigo Rollemberg determinou, nessa segunda-feira (3), o monitoramento imediato das condições dos museus brasilienses.
São seis os principais da capital federal: Catetinho; Museu Nacional de Brasília; Memorial dos Povos Indígenas; Museu Vivo da Memória Candanga; Museu de Arte de Brasília (MAB), que está fechado para reformas, e o Centro Cultural dos Três Poderes, formado pelo Museu Histórico de Brasília, o Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria Tancredo Neves.
O secretário de Cultura, Guilherme Reis, afirmou que o monitoramento das condições de segurança dos espaços culturais do Distrito Federal conta com o apoio permanente do Corpo de Bombeiros e é feito diariamente. Mas ressaltou que a tarefa não é fácil.
“Estão todos com problemas. Alguns necessitam de cuidados mínimos outros precisam de projetos sofisticados, mas estão sendo recuperados um a um.”
Reis acrescentou que o setor recebe verbas, mas como existem muitas prioridades é difícil atender a todas ao mesmo tempo.
“Os museus e os centros culturais do Distrito Federal têm muito o que ser feito, muita obra necessária para recuperar 30 anos de abandono contínuo.”
Guilherme Reis destacou que entre os investimentos mais recentes na área está a entrega do Espaço Cultural Renato Russo, depois de reforma completa.