O Hospital de Santa Maria, depois que começou a administrado pelo Instituto de Saúde (Iges-DF), reduziu em 48% o tempo de permanência dos pacientes, em todos os setores da unidade hospitalar. E aumentou em 30% o número de atendimentos e de internações na comparação entre outubro e junho deste ano. A taxa de ocupação hospitalar do HRSM foi de 156,9% no mês de outubro e de 113,9% no mês de junho.
A gerente de regulação do hospital, Verônica Prado Miranda, ressalta que os pacientes da unidade passaram a esperar menos por leitos nas clínicas do HRSM – e que isso melhor o giro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Os dados foram apresentados pela gerente durante reunião da Diretoria do Iges-DF para avaliar a regulação interna de leitos gerais de cada unidade (hospitais e UPAs), as ações realizadas para melhoria no tempo de permanência, giro de leitos e taxa de ocupação em enfermaria e UTI.
Também foram mostradas as melhorias proporcionadas pelo instituto, desde a sua criação – como contratação de profissionais de saúde, reformas das unidades e compra de equipamentos etc.
A gerente Verônica Prado Miranda destaca também a implantação da plataforma de ronda diária com visualização em tempo real dos leitos ocupados, livres e bloqueados, como fator importante para a melhoria alcançada no atendimento à população no Hospital de Santa Maria.
Ela ressalta também a implantação do Núcleo Interno de Regulação, que se reúne quatro vezes na semana para uma assistência precisa aos pacientes e um índice maior de desospitalização.
E destaca, também, a avaliação permanente de todas as clínicas e Pronto-Socorro para diminuir o tempo de permanência. Por fim, salienta também como importante a avaliação de prontuários para desospitalização, liberação de leitos das clínicas para UTIs e pronto-socorro no período da manhã e implantação de um grupo de higienização para agilizar a limpeza dos leitos.
Para o presidente do instituto, Francisco Araújo, todo esse esforço visa melhorar o atendimento à população com soluções de gestão. “Nosso papel é dotar a estrutura de mecanismos de gestão que proporcionem melhorias no atendimento através de processos inovadores nas unidades envolvendo todas as equipes, tanto de apoio quanto de assistência. Essa sinergia gera resultados, e tanto os usuários quanto os profissionais de saúde são beneficiados”, explicou Araújo.
* Com informações do Iges-DF