Pelo terceiro ano consecutivo, o Governo de Cidade Ocidental levou aos bairros a estrutura administrativa para discutir, junto à comunidade de cada local, as prioridades para o orçamento do próximo ano. O Orçamento Participativo ouviu, num período de 25 dias, mais de 2,7 mil moradores através dos diversos canais de comunicação e formulou um documento com as reivindicações feitas pelas comunidades.
Esta ação faz parte de uma série de providências para manter o município como um dos mais transparentes do Estado. Este ano, Cidade Ocidental figura também entre as 50 cidades mais transparentes do Brasil quando o assunto é o erário, de acordo com a Advocacia Geral da União (AGU) que mantém um programa de incentivo e fiscalização das ações de informação e transparência em todo o país.
No Orçamento Participativo, toda a população tem o poder de elencar os principais problemas dos bairros, através de formulários online, questionários impressos ou mesmo pessoalmente, frente a frente com o prefeito e secretários, através de reuniões presenciais em locais previamente agendados nos bairros.
Foi assim este ano, quando o prefeito e seu corpo administrativo visitou 14 bairros e o Centro da cidade, recebendo a população com uma estrutura itinerante para facilitar a discussão e dar voz aos moradores. Ao todo foram mais de 40 horas de discussão, gravadas em vídeo, transmitidas ao vivo pelas redes sociais e com a participação ativa do prefeito Fábio Correa.
Para Correa a participação da comunidade é imprescindível. “Nesses encontros a gente entende qual o desejo da população. Às vezes o governo pensa de uma forma, mas o morador quer outra coisa. Assim nós acertamos os ponteiros e fazemos o melhor dentro das nossas condições”, explica Fábio.
De acordo com o compilado das reuniões montado pela Secretaria Extraordinária de Comunicação do Governo, as principais reivindicações dos moradores na área de infraestrutura foi relacionada à recuperação da malha asfáltica e à necessidade de pavimentação nos bairros, problema apontado por 57,9% dos entrevistados.
Outras áreas também foram abordadas nas discussões, como a saúde, onde, para 55,7% dos moradores o principal problema é o número insuficiente de médicos. Já na educação, 42,4% dos entrevistados cobraram cursos profissionalizantes para jovens e adultos, enquanto 24,6% acreditam que o município necessita de mais escolas em tempo integral.
Todos os dados estão sendo analisados pelo Governo, através das Secretarias de Planejamento e de Finanças. Além disso, o governo incluiu na Lei de Diretrizes Orçamentárias [os recursos e emendas para atender a comunidade dentro das possibilidades financeiras do município. “Infelizmente não podemos fazer tudo o que queremos e o que é necessário por questões de lei e de quantidade de verba mesmo. Mas vamos fazer o melhor com o que temos e procurar atender as necessidades mais urgentes apontadas pelos moradores”, afirmou o prefeito Fábio Correa.