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Uma celebração ao teatro brasiliense no SESC Taguatinga

Em uma das Regiões Administrativas culturalmente mais vibrantes, Taguatinga, o Festival de Teatro do Distrito Federal promove edição especial com a participação de sete coletivos e companhias teatrais. O palco para a realização do Festival será o Teatro Paulo Autran, que o recebe entre os dias 21 de novembro e 1º de dezembro, e com entrada franca para todas as atividades.

A escolha da curadoria em levar o Festival para Taguatinga teve por objetivo movimentar ainda mais a cena cultural local e promover o acesso democrático a um evento representativo de artes cênicas. A seleção dos espetáculos, a partir das 36 peças inscritas, teve uma única orientação: criar uma amostra da diversidade e riqueza do DF.

Nos sete dias de Festival, com a apresentação de seis companhias locais e uma convidada de outra Região do país, “queremos criar um espaço de troca entre artistas e a comunidade em sessões e atividades, que inspirem a reflexão, a criatividade e o engajamento cultural”, afirma Lucas Isaksson, diretor do Festival.

Após as sessões dos espetáculos, a plateia será convidada para um bate-papo, acerca da obra apresentada – conduzido pelo elenco e direção – e a fim de estreitar a relação artista e espectador/espectadora. E como forma de fortalecer a produção local, cada companhia convidada idealizou sua oficina formativa, a serem ministradas gratuitamente à comunidade escolar da região.

A gratuidade do Festival o posiciona como um instrumento eficiente de transformação da cena cultural local através da formação de plateia e do estímulo ao surgimento de novos talentos. O Festival de Teatro do Distrito Federal é uma realização da Interlúdio Produções, com fomento do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF e apoio do SESC DF.

Programa:


O festival estreia dia 21 de novembro (quinta-feira), com o espetáculo de dramaturgia e direção de Zé Regino: “Outra História de Amor”. A peça fala sobre o envelhecer de um casal, vivido por Ruth Guimarães e Humberto Pedrancini, junto há 45 anos e que reconstrói seus laços e ainda investigam e dançam o amor.

No dia seguinte (22), a apresentação de “Pai Nosso”, na direção e texto de Vinicius Ávilis, a atriz Geise Prazeres dá voz aos sentimentos intensos e humanos de uma mulher preta e periférica na pele de Luiza, uma vendedora ambulante.

A terceira peça: “Stupide”, de Galileu Fontes, traz dois palhaços: George Footit, o branco na pele de Thiago Linhares; e Chocolat, o negro por Gabriel Chaga, que vivem uma história vibrante que mistura comédia, crítica e reflexão, costurada por música ao vivo. Situada no final do século XIX, a peça revela as tensões do racismo estrutural ainda presentes nos dias de hoje.

Já na noite do dia 24 (domingo), “Isto também passará, antes que eu morra”, de dramaturgia expandida, rompe as fronteiras entre teatro, cinema e dança. Na direção de Marcia Regina, a peça apresenta vivências e histórias íntimas de quatro mulheres: Aila Beatriz; Luênia Guedes; Déborah Alessandra; e Luciana Matias, que se encontram e, em meio a seus conflitos, se misturam e se refratam.

Abrindo o final de semana seguinte do Festival, dia 29 (sexta-feira), a obra, inspirada no conto Safári Definitivo, da escritora sul africana Nadine Gordimer, “O Longe” narra, pela perspectiva de uma menina, a fuga de sobreviventes refugiados de uma mesma família no meio do nada e diante da destruição e do caos. A peça tem direção de Patrícia Barros com atuação de Julie Wetzel e Lyvian Sena.

E fechando a programação, a provocativa peça que mescla o clássico rodrigueano Perdoa-me por me Traíres com o irreverente universo pop de Rocky Horror Picture Show, na adaptação de “Perdoa-me por me Traíres”. A fusão dos dois textos desvela segredos familiares e a violência emocional que permeiam as relações humanas, onde as personagens são atormentadas por seus desejos e arrependimentos. A montagem tem direção de Diego de León com Alana Ferrigno, André Reis, André Rodrigues, Diego de Leon, Élia Cavalcante, Jeferson Alves, Natália Leite, Pedro Ribeiro, Tati Ramos e Xiquito Maciel no elenco.

Para a cerimônia de encerramento, o Festival de Teatro do Distrito Federal apresenta: “Fuxico”, espetáculo de dança do Grupo FOHAT de Goiânia, convidado para encerrar as atividades do Festival, que traz uma coreografia de movimentação a partir da dança contemporânea e das danças urbanas formando um único balé, como uma colcha de retalhos surpreendente e inusitada da cultura afro-brasileira. A performance tem coreografia de Ariadna Vaz para os bailarinos Daniel Matias, Ismarley Bispo, Killder Alves e Marcus Nascimento. O Festival homenageará, ainda, os artistas que se destacaram na mostra.

Material à imprensa: https://bit.ly/FestivaldeTeatrodoDistritoFederal

Serviço:

Festival de Teatro do Distrito Federal

Local: SESC Taguatinga, Teatro Paulo Autran

Endereço: CNB 12, AE 2/3 – Taguatinga Norte

Dias e horário: de 21 de novembro a 1º de dezembro, sempre às 20h

Entrada franca, com retirada de ingressos a partir de uma hora antes de cada sessão, na bilheteria do Teatro

Informações: https://www.instagram.com/festeatrodf/

Classificação indicativa: confira a programação

Programação, com início sempre às 20h:

Dia 21/11: Outra História de Amor – Cia. H2O (60 min/14 anos)

Dia 22/11: Pai Nosso – Coletivo ARAR (60 min/14 anos)

Dia 23/11: Stupide – Chouchou Produções (80 min/14 anos)

Dia 24/11: Isto Também Passará, Antes que eu Morra – Cia. VíÇeras (90 min/14 anos)

Dia 29/11: O Longe – Cia. Burlesca (60min/Livre)

Dia 30/11: Perdoa-me por me Traíres – Novos Candangos (80min/14 anos)

Dia 1º/12, Encerramento: Fuxico – FOHAT Cia. de Dança (20min/Livre)