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Verbetes de Brasília: aqui, os moradores vão até a Água Mineral de camelo porque o baú não passa lá

Tem gente que vem para a EBC de carro ou a pé, dependendo da disposição para caminhar. Também pode chegar de baú, zebrinha ou camelo. Mas calma, isso não tem nada a ver com o zoológico.

Quando o jornalista baiano Marcelo Torres chegou a Brasília, em junho de 2002, começou a ouvir várias palavras estranhas.

Marcelo reuniu essas expressões no livro “O Bê-A-Bá de Brasília”. É um dicionário com 884 verbetes bem conhecidos por quem mora em Brasília.

E, com tantos carros nas ruas, Brasília também tem palavras específicas para lidar com o trânsito, como comenta Marcelo Torres.

Isso sem contar nos apelidos que a gente dá para locais que fazem parte do nosso dia a dia.

No livro “O Bê-Á-Bá de Brasília”, Marcelo Torres registra ainda outros apelidos, que já nem são usados mais. Entre eles, o das torres do Congresso Nacional, que já foram conhecidas como 28, por terem 28 andares, altura recorde para o gabarito do Plano Piloto.

O escritor Nicolas Behr também escreveu um livro com verbetes sobre a capital. O nome é “BrasíliA-Z” e também vale a leitura.

Victor Ribeiro